67 – Prioridade e obediência integral do ministério

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“Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas” – At.6.2

Estêvão não seria martirizado se tivesse apenas se dedicado ao diaconato.

Todo aquele que um dia foi transformado pela libertadora fé em Jesus Cristo, recebeu do Espírito Santo dons especiais para, através dele, desenvolver um ministério para edificar a igreja de Jesus (Ef.4.11-13). No Reino de Deus, nosso ministério é nossa prioridade.

Logo no início da igreja, os apóstolos tiveram de lidar com um sério problema ligado ao preconceito. As viúvas de fala grega estavam sendo negligenciadas na distribuição diária de alimento (At.6.1). Diante disso, poderiam eles mesmo resolver o problema, mas a consciência de chamado dos apóstolos dava a eles convicção de que o Senhor levantaria outros para aquele assunto específico, e que deveriam priorizar aquilo para o que foram chamados: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra” (At.6.2-4).

Pedro nos ensina que seu ministério não deve ser negligenciado, mas priorizado. O Senhor levanta homens e mulheres capacitados pelo Espírito Santo para priorizarem o seu chamado e a igreja não ter falta de nada. A igreja é de Deus e é ele quem distribui as tarefas. Precisamos aprender a priorizar o trabalho para o qual o Senhor nos chamou.

Por outro lado, priorizar não quer dizer negligenciar a obediência ao Senhor. Alguns possuem o dom de evangelizar, mas todos possuímos a ordem de evangelizar; alguns possuem o dom do serviço; mas todos possuímos a ordem de servirmos uns aos outros.

Embora devamos priorizar nosso chamado, não devemos deixar de obedecer integralmente a tudo o que o Senhor nos ordenou. Estêvão nunca teria sido martirizado se tivesse ficado apenas no seu trabalho diaconal, e também não testemunhasse do evangelho. Ele foi fiel integralmente e não deixou de pregar só porque havia sido chamado para “servir as mesas”.

Jesus, em sua parábola do Samaritano, condenou o sacerdote e o levita pois eles deixaram o judeu na estrada no chão, quase morto, apesar de estarem indo servir ao Senhor.

Nós devemos ter consciência de dom e ministério pessoal dentro da igreja e priorizá-lo com amor, fé e esperança, crendo que o Senhor levantará dons para suprir tudo o que a igreja necessita. Ao mesmo tempo, não devemos nos esquecer de obedecer a tudo o que o Senhor nos ordenou em nosso dia-a-dia.

Dica de livro

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