78 – A confusão dos magos

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“Nos dias do rei Herodes, magos vindos do Oriente chegaram a Jerusalém (…) Quando tornaram a ver a estrela, encheram-se de júbilo” (Mt.2.1;10).

Leia Mateus 2.1-12.

O Salvador do mundo estava para nascer. Esse bebê não seria apenas o rei dos judeus, mas também o Rei dos reis. Sendo assim, Deus convocou estrangeiros do oriente para adorá-lo – os magos.

Os magos eram uma casta especial da Pérsia, uma mistura de sacerdotes, cientistas e sábios. Conheciam a filosofia, a medicina e as ciências naturais. Não sabemos, porém, como eles sabiam do o nascimento de Cristo. Eles podem ter consultado alguns registros de historiadores do oriente sobre profecias de um rei vindo dos judeus, mas há alguns que defendem que esses sábios reconheceram o messias através das profecias de Daniel. Mas tudo não passa de especulação. O que podemos afirmar com mais segurança é que esses magos receberam uma revelação especial de Deus através da estrela, que apontava para o nascimento de Cristo. O fato é que Deus convidou estrangeiros para saudarem seu filho. Aquele rei era, de fato, o Rei dos reis.

No entanto, os magos se perderam no caminho. Abandonaram a orientação da estrela e começaram a perguntar pelo bebê a outras pessoas na cidade de Jerusalém, até serem dirigidos ao palácio de Herodes, o lugar mais óbvio para o nascimento do rei dos judeus. Os sábios se perderam ao deixarem de ser guiados pela estrela e se confundirem com a própria sabedoria. Esse breve episódio, que irá causar uma grande confusão, nos faz lembrar o que o próprio Cristo disse: “escondestes estas coisas dos sábios e cultos, e as revelastes aos pequeninos” (Mt.11.25).

Assim que Herodes ficou sabendo da notícia, consultou os sacerdotes e escribas (os sábios entre os judeus) e eles até que responderam o que as Escrituras diziam a respeito do menino, mas eles mesmos não deram a mínima importância para o rumor do nascimento do rei. Eles já não acreditavam mais naqueles rumores. Estavam também confundidos pelos seus próprios entendimentos. Não estavam mais na expectativa do Messias (Mt.2.4-6).

Os magos só puderam encontrar o menino quando a estrela apareceu novamente e então “encheram-se de júbilo” (Mt.2.10). Encontraram-se com Maria finalmente e puderam presentear Jesus (Mt.2.11). Deram-lhe ouro, por causa de sua realeza; incenso, por causa do seu sacerdócio; e mirra – premeditando o seu sacrifício.

Por causa de uma tolice dos sábios, o Senhor Jesus quase não recebeu os presentes de que era digno. Paulo já nos advertia que a sabedoria deste mundo é loucura, e que o evangelho é loucura para os sábios (1Co.3.18-19).

Aquele que procura por Jesus deve seguir a estrela que guia a até ele, isto é, a Palavra de Deus, a revelação especial para o povo de Deus que nos conduz aos pés do menino da manjedoura. Fuja da estrada indicada pelos próprios raciocínios e entendimentos. Não se perca na suntuosidade de Jerusalém e do palácio de Herodes. Volte a olhar para os céus novamente, procure a estrela de Jesus. Lá, nas Escrituras, você verá brilhar o nosso Senhor Jesus Cristo, e para lá seremos conduzidos para oferecermos algo muito mais valioso que ouro, incenso e mirra – as nossas vidas.

Ore para Deus

– Peça para Deus abrir os seus olhos para as maravilhas da Palavra de Deus. Peça por prazer na lei de Deus, por entendimento de sua Palavra e, principalmente, peça para encontrar Jesus nas Santas Letras;

– No leito da manjedoura, ofereça sua vida de presente a Jesus. Jesus tem direito a ela. Ele é o nosso rei, o nosso sacerdote e aquele que foi sacrifício em nosso lugar;

– Peça para fugir do engano e da mentira dos nossos próprios caminhos. Peça para que seus pensamentos sejam submetidos à Palavra de Deus e não às próprias imaginações.

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