71 – A fé, a esperança e o amor no ministério

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“Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo” – 1Ts.1.3.

Do que precisamos para exercer nossos dons na igreja de forma que agrade a Deus? Vamos aprender com a igreja de Tessalônica: o trabalho deles é resultado da fé, esperança e amor.

Os tessalonicenses exerciam o trabalho que resulta da fé. A fé que trabalha é a verdadeira fé, já nos dizia Tiago: “Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta” (2.26). Quem diz crer em Deus, mas não serve para edificar a igreja, sua fé se assemelha a dos demônios: “Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios creem—e tremem!” – Tg.2.19.

É verdade, no entanto, que há trabalho que não provêm de fé, mas da vaidade pessoal, por exemplo. No entanto, não há fé que não trabalhe. A edificação e o crescimento saudável da igreja surgem em um ambiente de trabalho resultado da fé. Só o trabalho que resulta da fé rende glórias a Deus, pois a fé aponta para Deus.

Embora a fé produza trabalho, é o amor que dá o significado: “Ainda que eu tenha (…) uma fé capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei” (1Co.13.2), pois “se não tiver amor, nada disso me valerá” (1Co.13.3). O trabalho sem amor fatalmente se tornará justiça própria, mérito pessoal e amargura, mas o trabalho motivado em amor traz união: “revistam-se do amor, que é o elo perfeito” (Cl.3.14). O próprio Deus, aliás, foi motivado por amor ao enviar seu Filho: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito” (Jo.3.16), e é só em amor que podemos obedecer a Deus: “E este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos. Como vocês já têm ouvido desde o princípio, o mandamento é este: Que vocês andem em amor” – 2Jo.1.6.

Finalmente, os tessalonicenses perseveravam em seu trabalho, mesmo diante de terrível perseguição, por causa da esperança em Jesus. Eles tinham a plena convicção da promessa de que “o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro” (1Ts.4.16), quando “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor” (Ap.21.4). O próprio apóstolo Paulo abraçava a mesma esperança: “Se trabalhamos e lutamos é porque temos depositado a nossa esperança no Deus vivo” – 1Tm.4.10.

Uma igreja assim é contemplada por Jesus com alegria, como a igreja de Tiatira: “Conheço as suas obras, o seu amor, a sua fé, o seu serviço e a sua perseverança, e sei que você está fazendo mais agora do que no princípio” – Ap.2.19.

De qual grande habilidade necessitamos para aperfeiçoar nossos dons para servir a Deus? De três gomos do fruto do espírito: fé, esperança e amor, sem os quais nada de bom pode ser feito no reino de Deus.

Dica de livro:

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