93 – Desassossego e o repouso do coração

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“Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra. Tu o fizeste dominar sobre as obras das tuas mãos; sob os seus pés tudo puseste” Sl 8.5-6

Faz toda a diferença em sua vida o modo como você explica a origem da humanidade. A explicação criacionista e a explicação evolucionista não é uma questão apenas da biologia. Diz respeito a tudo. Precisamos reavivar a doutrina da criação e a de Deus como Criador, pois isso muda tudo!


Quando nossos irmãos indígenas sateré-mawé explicam a própria origem a partir do cruzamento com outros animais, eles estão colocando a própria humanidade no mesmo patamar dos animais. Quando os antigos gregos, em seus mitos, explicam a origem da mulher como um presente dos deuses para se vingarem dos homens, eles estão colocando a mulher num patamar inferior ao homem. Quando a humanidade surge simplesmente como parte de um processo caótico, como explica o naturalismo evolucionista, o filósofo francês Sartre está certo quando escreveu: “a existência precede a essência”. Ou seja, não existe uma essência humana que antecede o seu nascimento individual. Quem você é, o sentido da sua vida, depende exclusivamente de suas escolhas individuais.

Ora, o que está em questão não é o melhor modo de se viver, nem a história de origem mais interessante. O que está em questão, de fato, é a verdade. Pois se cremos numa origem falsa, vivemos a partir das regras de outro jogo. A maneira como o homem entende a si mesmo o afeta profundamente. Se a história de sua própria origem for mentirosa, ele estará jogando num tabuleiro que não foi feito para ele. Isso deixa a humanidade doente e confusa – é o desassossego da alma.

Existe um Deus criador de todas as coisas “cuja glória é cantada nos céus” (Sl 8.1). Ele criou a humanidade de um modo muito especial: “Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra” (Sl. 8.5). Conhecer melhor esse Deus e se relacionar com ele afeta o modo como você vive e o sentido de sua vida. Quando andamos segundo as regras do jogo que Ele criou para nós, nos tornamos o que a Bíblia chama de bem-aventurado.

Quanto à essência do homem, ao invés de Sartre, prefiro o que escreveu o filósofo africano Agostinho: “Tu nos despertaste para o prazer de te louvar, pois nos criaste para ti, e o nosso coração não tem sossego enquanto não repousar em ti”.

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