“Tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedônia e na Acaia. Porque, partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia. Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus” (1Ts 1.7-8)
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Recluso com seus discípulos na afastada Cesareia de Filipe, antes de caminhar vigorosamente para a Cruz, Jesus revelou um grandioso projeto, de uma igreja poderosa cujas portas do Hades não poderiam segurá-la (Mt 16.18). A igreja de Jesus não mais esperaria pela morte, mas avançaria sobre ela, e a venceria, sob a autoridade daquele que a venceu!
Após sua ressurreição, em Mt 28.18-20, Jesus fala de uma autoridade já conquistada, de um povo já comprado com seu sangue, e a ordem agora é avançar . Esse avanço se daria com a igreja indo a todas as nações pregando o evangelho e plantando igrejas (com batismo e ensino), debaixo de uma única e suficiente promessa: “eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”.
Em Atos 1.8, Jesus dá agora as coordenadas geográficas para que não restassem dúvidas sobre a amplitude do alcance da graça e da salvação de Deus: “em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”. Logo depois, a igreja recebe o poder do Espírito Santo e, numa única pregação, Pedro avança sobre o Hades e sua mensagem arranca de lá três mil perdidos de toda língua, povo e nação (At 2.40).
A igreja está viva, poderosa, invencível. Resta avançar. Em Atos 11.22, a Igreja de Jerusalém envia seu primeiro missionário, Barnabé, para fortalecer e consolidar a igreja nascida em Antioquia. Junto de Saulo, o trabalho será tão bem sucedido que agora a própria Igreja de Antioquia enviará missionários (At 13.1-3). Os próprios Barnabé e Saulo seguirão, de cidade em cidade, não fazendo outra coisa senão aquilo para o que foram chamados: apresentar o evangelho, ensinar-lhes sobre Cristo, encorajar à perseverança os crentes e escolher presbíteros para que continuem o trabalho naquela que já é uma igreja.
Temos ainda o exemplo da pequena igreja de Tessalônica, a qual recebe um elogio que deve ser almejado por toda igreja fiel: “Tornaram-se modelo para todos os crentes que estão na Macedônia e na Acaia. Porque, partindo de vocês, propagou-se a mensagem do Senhor na Macedônia e na Acaia. Não somente isso, mas também por toda parte tornou-se conhecida a fé que vocês têm em Deus” (1Ts 1.7-8). Mesmo debaixo de muita perseguição, o amor da igreja pela obra missionária sustentou Paulo na plantação de igrejas por toda parte. Uma igreja que envia missionários faz parte de uma inumerável e honrada linguagem de igrejas.
No século XVIII, numa pequena igreja formada por refugiados da Morávia, Deus enviou um avivamento. Começou numa reunião de oração. O Espírito Santo tocou de tal modo aquela igreja que, por cem anos, eles não pararam de orar, em reuniões de orações ininterruptas. O resultado disso é que aquela pequena igreja colheu seus frutos: 700 centros missionários, 80 mil batizados, 335 missionários e 1500 obreiros nacionais.
Os dois primeiros missionários morávios, porém, eram tão jovens que os líderes da igreja duvidavam de suas motivações. Quando questionados, responderam tão confiantes que a igreja reconheceu que era o Senhor que os chamava. Por que desejavam ser enviados pela igreja? “Para que o Cordeiro receba a justa recompensa pelo seu sacrifício através de nossas vidas”.
Uma igreja com visão igual a essa não será parada nem mesmo pela morte.
- Ore por sua igreja local e envolva-se com missões;
- Escolha famílias missionárias e povos específicos para acompanhar através de cartas missionárias, revistas e sites de missões e entre na batalha com eles.
- Contribua generosamente com a obra missionária, a partir de sua igreja local e até os confins da terra;
Clame com a compaixão de Cristo para que Deus levante missionários de sua igreja local.