Posted by “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” Sl 1.1 RA.
O filósofo estoico Sêneca aludiu sem o saber ao salmo primeiro quando escreveu: “eu nunca trago de volta para casa o mesmo caráter que eu levei para fora comigo (…) volto para casa mais ganancioso, mais ambicioso, mais voluptuoso e ainda mais cruel e desumano, porque eu estive entre os seres humanos”.
Diferente dos animais, que foram criados “conforme a sua espécie”, a humanidade foi criada segundo “a imagem e semelhança de Deus”. O homem encontra sua integridade não com outros homens, mas em comunhão com Deus. Não quer dizer, porém, que devemos nos afastar das outras pessoas. “Não é bom que o homem esteja só”, disse Deus. O problema é que o pecado, que maculou a natureza humana, agora inclina o nosso coração para o mal de tal modo que eu tendo a potencializar os desejos pecaminosos do meu próximo, e vice-versa. Somos a maçã podre uns dos outros. O soma do pecado de dois escarnecedores juntos tende a ser maior que a soma de dois, separados.
Como é possível sermos homens e mulheres íntegros e ainda mantermos a comunhão? Através da revelação de Deus. A leitura da Bíblia, quando iluminada pelo Espírito Santo, produz conhecimento e relacionamento com Deus de tal modo que vamos nos tornando dia a dia parecidos com Ele: “…sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham” (Sl 1.2-3).
A meditação prazerosa da Bíblia toda, diariamente (mesmo naquelas leis de purificação, nas genealogias etc), é honrada pelo Espírito Santo com sabedoria e santificação. Quem planta suas raízes na Palavra de Deus (confie, é promessa de Deus), quando está entre as folhas secas, areja o ambiente com vida e luz.
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