“Esteja atento! Fortaleça o que resta e que estava para morrer, pois não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus” (Ap 3.2).
Leia Apocalipse 3.1-6
Normalmente é bom ouvir de Jesus: “Conheço as suas obras”. Pelo menos, foi bom para Éfeso e Tiatira. Mas para a igreja de Sardes não foi: “Conheço as suas obras; você tem fama de estar vivo, mas está morto” (Ap 3.1).
Se houvesse um campeonato de igrejas, talvez a igreja de Sardes ficasse na expectativa do reconhecimento público por suas grandes obras. Afinal, todo mundo dizia que Sardes era uma igreja viva!
Mesmo assim, ouviram de Jesus: “você tem fama de estar vivo, mas está morto” (v.1).
Sardes era uma igreja zumbi. Suas obras pareciam flores, mas cheiravam cadáver. O fogo que a movia não era do Espírito, e sim fogo-fátuo. A igreja tinha fama diante dos outros, mas Jesus pensava diferente: “não achei suas obras perfeitas aos olhos do meu Deus” (Ap 3.2).
“Nem tudo que reluz é ouro”, diria Shakespeare. Nem tudo que encanta os homens agrada a Deus. A igreja foi reprovada pelo orgulho, pelas obras mortas e pela falsa segurança.
Por isso, Jesus chama a igreja ao arrependimento, à obediência e à vigilância. Ele estava atento, ele tinha as sete estrelas, ele tinha os sete espíritos. Ele era o bom pastor que viria a qualquer momento para salvar o seu remanescente fiel: “você tem aí em Sardes uns poucos que não contaminaram as suas vestes” (Ap 3.4).
O que você faz quando você percebe que sua igreja é infiel? O que faz quando percebe que está num barco afundando? Você sai? Você desiste da luta? Você abandona o barco?
Não foi o que fizeram os crentes fiéis de Sardes. Eles se mantiveram firmes, eles intercederam por sua igreja. Talvez os fiéis estivessem orando como Abraão: “E se apenas dez forem encontrados (justos)?” E talvez Jesus estivesse respondendo: “Por amor aos dez não a destruirei” (Gn 18.32). Talvez, tal como Deus tenha salvo, por amor a Paulo, todos os prisioneiros do barco na fatídica viagem à Roma, Deus estivesse sendo paciente com a igreja de Sardes, por causa de “uns poucos que não contaminaram as suas vestes” (v.4).
Jesus encoraja o remanescente fiel dizendo que permaneçam firmes, pois eles terão sua promessa. E aconselha aos demais da igreja, quanto a estes: “Fortaleça o que resta e que estava para morrer” (Ap 3.2). Querida igreja, é tempo de avivamento!
Só então receberão o único reconhecimento que importa: “Jamais apagarei o seu nome do livro da vida, mas o reconhecerei diante do meu Pai e dos seus anjos” (Ap 3.5).
Ore a Deus
- Por arrependimento do orgulho e da falsa segurança dos membros infiéis e desobedientes;
- Para que Deus reavive os membros de sua igreja e fortaleça os fiéis.