011 – Você não está sozinho

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“O Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” (Js.1.9).

7 bilhões de pessoas no mundo e nos sentimos cada vez mais sozinhos. A solidão não é um problema demográfico. A raiz da solidão está em nossa dificuldade justificada de confiarmos uns nos outros. Veja o que diz o profeta: “Não confiem nos vizinhos; nem acreditem nos amigos. Até com aquela que o abraça tenha cada um cuidado com o que diz” (Mq.7.5). O salmista sentiu isso na pele: “Olha para a minha direita e vê; ninguém se preocupa comigo. Não tenho abrigo seguro; ninguém se importa com a minha vida” (Sl.142.4).


É possível que, após a morte de Moisés, Josué estivesse sob o fardo da solidão. Quando o general saía para as batalhas, ele podia confiar que Moisés se mantinha com os braços erguidos no monte, intercedendo por ele. (Ex.17.11). Mas agora o profeta estava morto e Josué iria para a batalha dizendo: “Levanto os meus olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro?” (Sl.121.1).

Diante dessa perda e desse novo desafio, Deus consolou o coração de Josué: “Não se apavore, nem desanimes, pois o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar” (Js.1.9). Esse consolo de Deus era o eco, vindo dos montes, de outras promessas: “O Senhor não desamparará o seu povo; jamais abandonará a sua herança” (Sl.94.14). Josué podia dizer com certeza: “Se eu subir com as asas da alvorada e morar na extremidade do mar, mesmo ali a tua mão direita me guiará e me susterá” (Sl.139.9-10). Ele poderia erguer os olhos e ver: Deus estaria de braços erguidos.

Os apóstolos também. Eles caminharam com Jesus e aprenderam a confiar nele. No entanto, os discípulos estavam sendo enviados para conduzir o povo, mas Jesus não estaria mais fisicamente com eles. Então Jesus, novamente, faz lembrar de suas promessas: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mt.28.20). Jesus estará de braços abertos.

Além do mais, o Senhor nos deu uma comunidade de pessoas restauradas pelo seu sangue, com as quais podemos confiar e sermos curados da solidão também (Hb.13.1). Essa comunidade é a igreja.

Mas até mesmo ela pode nos abandonar, como fez a Paulo: “Na minha primeira defesa, ninguém apareceu para me apoiar” todavia, o missionário sabia: “mas o Senhor permaneceu ao meu lado” (2Tm.4.16-17), afinal, “ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (Sl.27.10).

Não cozinhe na frigideira da solidão. Olhe para os montes, Jesus está de braços abertos: perto está o Senhor (Sl.34.18).

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